Desenvolvimento do Bebê
Não. Inclusive é importante saber a idade do nascimento para que se possa adequar os marcos de desenvolvimento para idade corrigida daquele bebê.
Quando deitado de barriguinha pra cima, fica sempre com a cabecinha voltada para um dos lados e braços e pernas fletidos, tem ainda todos os reflexos primitivos como reflexo de Moro (abre os braços e fecha como num abraço em resposta a um estímulo que pode ser som alto ou toque brusco), reflexo de sucção (quando colocamos um dedo dentro da boquinha do bebê ele inicia sucção vigorosa), marcha reflexiva (quando inclinamos o bebê para frente com ambos pés numa superfície ele cruza as perninhas, uma à frente da outra, como se estivesse caminhando), reflexo de preensão (quando apertamos a palma da mão do bebê, ele fecha os dedinhos agarrando nosso dedo, o mesmo acontece nos dedos dos pés), dentre outros reflexos. O bebê recém nascido pode dormir de 16 a 20 horas pode dia. Lá com seus 2 meses de vida, o bebê consegue seguir com a cabeça um objeto apresentado a ele em movimento de 180 graus, ou seja, de um lado ao outro, as perninhas podem ficar mais estendidas e o bebê já sorri quando fazemos gracinha pra ele.
Quando colocado no colo, na posição sentadinho, ele sustenta parcialmente a cabecinha, que pode pender para frente fazendo o movimento do pica pau. Neste momento a maioria daqueles reflexos primitivos estarão ausentes, já mostra atenção para sons e música, e aos 4 meses já começa a dar risada alto, segura objetos oferecidos e os leva até sua boca e a cabecinha já está bem firminha. Pode dormir um total de 14 a 15 horas por dia. Aos 6 meses já senta com apoio, ou seja, se não segurar as costinhas, ele vai cair pra trás. Alguns já rastejam, rola sobre o próprio corpo e tentam buscar com as mãos o que querem. Aqui arriscam falar, chamada lalação ou balbucio que é quando a criança junta vogal com uma consoante, ainda sem sentido (‘dadada’, ‘bababa’) e olham quando são chamados pelo próprio nome. Podem dormir até 11 horas por noite além de 2 sonecas de 1 a 2 horas durante o dia.
O bebê de 7 meses pega objetos com as mãos utilizando a região palmar, ou seja, ainda sem movimentos finos como de pinça com os dedos polegar e indicador. Começam a engatinhar e com ajuda/apoio já pulam flexionando os joelhos. Lá próximo aos 10 meses, o bebê já senta por tempo indefinido sem apoio e agora prefere a mãe do que qualquer outra pessoa, ou seja, durante a consulta com o pediatra, o bebê vai chorar. Já pode formar sons com sentido como mamá querendo dizer mamãe, ou papá querendo dizer papai. Aqui ele brinca de esconde e acha e já pode dar tchau com a mãozinha.
O bebê de um ano pode ainda não caminhar sozinho, mas com apoio de uma das mãos, já é capaz de andar com segurança. Aquele movimento de pinça pode ser visto com mais frequência quando pegam objetos menores, como lápis ou grãos de arroz ou feijão, normalmente fazem uma soneca de 1 a 2 horas por dia e dorme de 11 a 13 horas por noite. Alguns bebês podem falar mais algumas palavras além de mamá e papá, ajudam a se vestir arrumando a própria postura e já fazem brincadeiras simples, por exemplo com bola.
Com 1 ano e meio ou próximo de completar 2 aninhos, o bebê já fala mais de 10 palavras e podem até formar frases com sentido com 2 palavras, por exemplo, ‘papato mamãe’, querendo dizer ‘sapato mamãe’. Nesta fase aprendem a correr, sentam-se em cadeiras pequenas com destreza, sobem escadas, aprendem a usar colheres durante a refeição com firmeza e aos 3 anos pode tirar soneca ou não e dorme até 11h por noite. Nestes anos a criança aprende muito por imitação, já tem maior interação social e podem permanecer sem seus pais por determinado tempo sem requerer a presença de um ou ambos. Aos 5 aninhos, normalmente as crianças deixam de tirar as sonecas e podem dormir em média 10 horas por noite.
Primeiramente a vacinação é um direito da criança e, no Brasil, é obrigatória pela Constituição Federal. Todas as vacinas são seguras e passam por testes rigorosos antes de aprovadas para uso na população. Existem reações às vacinas como por exemplo febre, dor, endurecimento e vermelhidão local, entretanto os benefícios da vacinação superam os riscos de reações, considerando que muitas outras doenças e mortes ocorreriam sem as vacinas. Quando vacinamos nossos filhos, mesmo que a doença para qual aquela vacina foi feita esteja erradicada no país, estamos protegendo toda a população, além dos nossos próprios filhos.